Um blogue que visa a divulgação do que se passa no Mundo em todas as vertentes da BIOLOGIA.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Finalmente...

AS ILHAS SUBMERSAS DO ATLÂNTICO
Documentários - Natureza e Vida Selvagem

«BOMBORDO: LUSOEXPEDIÇÃO - OS CUMES ATLÂNTICOS DO GORRINGE»


Segundo o site da RTP, amanhã sábado, dia 30 de Dezembro, será transmitido no programa Bombordo da 2: pelas 14h05m, o documentário sobre a Lusoexpedição 2006 em que participaram alunos de Biologia da Universidade Lusófona. Sem dúvida que NINGUÉM pode perder este programa!!


"Uma expedição científica liderada pela Universidade Lusófona procura desvendar os segredos das ilhas submersas do Oceano Atlântico
Uma expedição científica liderada pela Universidade Lusófona procura desvendar os segredos das ilhas submersas do Oceano Atlântico:Em pleno oceano Atlântico, a cerca de 200 quilómetros da terra mais próxima e a Sudoeste de Portugal Continental, existe um arquipélago afundado chamado Banco de Gorringe. É composto por vários cumes que se erguem desde mais de 2000 m de profundidade até 30 a 40 m da superfície e são uma das zonas menos exploradas pelo Homem no Oceano Atlântico. Entre 2 e 8 de Junho deste ano a Universidade Lusófona, a Universidade do Algarve e a Universidade dos Açores juntamente com um grupo de 35 estudantes universitários zarparam a bordo do NTM Creoula ansiosos por desvendar os segredos destas ilhas submersas.Os promotores da LusoExpedição estão igualmente convictos de que este projecto pode servir de palco para a divulgação da Ciência em Portugal. Desta forma, associaram-se à missão várias equipas de jornalistas entre eles a 2:, responsável pela elaboração de dois documentários no já consagrado programa BombordoA segunda edição deste evento: a LusoExpedição 2007; está já em fase de preparação. Este ano, caso sejam atingidos os objectivos junto dos patrocinadores, a viagem tem como destino o Arquipélago dos Açores, mais especificamente, as Ilhas Formigas, o recife de Dollabarat e o Banco D. João de Castro. À semelhança da primeira edição, em 2006, um grupo de biólogos marinhos vai realizar uma série de mergulhos para recolher amostras e para filmar os habitantes destes paraísos submarinos pouco conhecidos do público em geral. Estes investigadores estão a estudar os processos de dispersão e evolução da fauna e flora marinhas e a forma como os montes submarinos podem ser utilizados como ponte de passagem entre o Continente e os arquipélagos das Canárias, Madeira e Açores."


sábado dia 30 de Dezembro pelas 14h05m na 2:


A Educação Ambiental procura desenvolver uma consciência crítica sobre as problemáticas ambientais mundiais, alertando sobre as nossas acções diárias.
A questão ambiental exige uma reflexão aprofundada sobre as nossas acções e o nosso olhar sobre a natureza, e os impactos causados pelas nossas interacções com ela.

As Jornadas da ASPEA têm-se constituído espaços de reflexão e partilha de saberes e preocupações, procurando ajudar a desenvolver uma maior consciência crítica e uma participação cidadã mais activa e eficaz.

Em debate nas XIV Jornadas Pedagógicas da ASPEA, os temas Ambiente, Saúde e Qualidade de Vida, que decorrem dos propostos para o 2º ano de implementação da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável 2005-2014.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Notícia

Ursos polares poderão ser classificados como espécie ameaçada
O governo norte-americano propôs quarta-feira a classificação dos ursos polares como espécie ameaçada, reconhecendo, pela primeira vez, o aquecimento do clima como um factor que poderá contribuir para o desaparecimento daqueles mamíferos.
A proposta de classificação, a cargo do Departamento do Interior, será formalizada depois de consultados especialistas.
Estima-se que existam no mundo entre 20.000 a 25.000 ursos polares, dos quais 15.000 vivem no Canadá e 4.700 na região do Alasca.
Há vários anos que as associações ambientalistas alertam para os riscos da extinção da espécie devido ao aquecimento do planeta.
As altas temperaturas provocam mais cedo os degelos, diminuindo as condições de sobrevivência destes animais.
Considerados os maiores animais carnívoros terrestres, os ursos polares pesam entre 300 a 450 quilos e, apesar do seu tamanho, podem correr a uma velocidade de 45 a 50 quilómetros/hora.
A sua população tem vindo a decrescer gradualmente, de acordo com defensores da natureza.
Segundo estudos de organizações ecologistas, só na região Oeste da Baía de Hudson, no Canadá, os ursos polares totalizavam, em 2004, menos de 950 exemplares, enquanto que, em 1995, eram 1.100.



(notícia in Diário Digital)

Estudo

Águas cada vez mais quentes afastam algumas espécies
Os resultados do Projecto de Investigação MarClim acabam de ser divulgados e não deixam dúvidas: o aquecimento global está a ter um impacto profundo na distribuição de espécies marinhas.
Clique aqui para ler a notícia completa.

II Encontro de História das Ciências Naturais e da Saúde

Universidade Lusófona

II Encontro de História das Ciências Naturais e da Saúde
8 e 9 de Julho de 2007
Lisboa, Culturgest


Os trabalhos estão abertos a todos os participantes interessados em apresentar contribuições nesta área, em forma de comunicação de 15 minutos ou de poster. O prazo limite para o envio de abstracts é 15 de Fevereiro de 2007, devendo estes ser enviados para: clara@ulusofona.pt

BIOLOGIA NA RÁDIO

A TSF, em colaboração com as respectivas Ordens, convida médicos, advogados, economistas, arquitectos, biólogos e engenheiros a pronunciarem-se sobre temas da actualidade relacionados com as suas áreas profissionais.
De Segunda a Sexta às 18:50 e Sábados às 13:10.
Os Biólogos têm a palavra à Quinta Feira.

Os links para os ficheiros audio do arquivo da TSF, podem ser encontrados em www.tsf.sapo.pt

Ciclo de Workshops

Um ciclo de workshops para dar conhecer a diversidade dos nossos habitats naturais.

A Quercus-ANCN através do seu Fundo de Conservação da Natureza em parceria com a ALFA – Associação Lusitana de Fitossociologia vão levar a cabo um ciclo de workshops subordinados ao tema da interpretação dos habitats naturais. Esta iniciativa é dirigida ao público em geral e com ela é nossa pretensão dar a conhecer a todos os interessados a riqueza e diversidade de alguns dos mais importantes habitats do nosso País, contribuindo assim para a sua futura conservação. As acções decorrem aos fins-de-semana, terão lugar entre Outubro de 2006 e Junho de 2007 no Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e contam com o apoio do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Programa dos workshops para 2007
27-28.01.2007
Habitats dulceaquícolas
Rute Caraça - ISA
Carla Cruz - UE
Patricia María Rodríguez González - ISA
24-25.02.2007
Habitats rochosos
António Flor - ICN - PNSAC
24-25.03.2007
Vegetação arbustiva baixa
Carlos Aguiar - ESAB
21-22.04.2007
Formações herbáceas naturais e seminaturais
Dalila do Espírito Santo - ISA
19-20.05.2007
Turfeiras e pântanos
João Honrado - FCUP
09-10.06.2007
Sistemas dunares e escarpas litorais
Carlos Neto - FC - UL

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

O 'TURIASAURIUS RIODEVENSIS' MEDÍA 35 METROS

O dinossauro gigante de Teruel


Em maio de 2003, uma equipa de paleontólogos espanholes encontrou em Teruel, os restos de um saurópode gigantesco: uns 35 metros de altura e 45 toneladas de peso, segundo as primeiras estimativas. Três anos depois, a revista 'Science' dedica um extenso artigo à descoberta de uma nova espécie de dinossauros gigantes nunca antes catalogada: o 'Turiasaurus riodevensis'.
Os restos encontrados, com cerca de 145 milhões de anos, pertencem a um saurópode: dinossauros de enorme tamanho com o pescoço e a cauda muito compridos, quadrúpedes e herbívoros. Os mais de 70 ossos encontrados, entre eles a pata dianteira esquerda práticamente completa, não deixaram lugar a dúvidas: tratava-se de um animal nunca antes catalogado. A comunidade científica baptizou-o como 'Turiasaurus riodevensis'. Turiasaurio porque em latím significa lagarto de Teruel, e riodevensis devido ao nome do local da descoberta.


No Velho Continente viveram dinossauros gigantes até final do Jurássico superior (145 milhões de anos) e até agora só se haviam encontrado restos significativos de estes animais na América e África.
O dinossauro de Riodeva pertence a um novo grupo de primitivos saurópodes europeus, mas apresentam uma estrutura óssea e umas extremidades muito menos evoluídas que as reconhecidas até agora no limite Jurássico-Cretáceo. Os paleontólogos da Fundação Dinópolis identificaram restos noutros lugares de Espanha, Portugal, França e Inglaterra que poderíam pertencer a este novo grupo de saurópodes.

Leia mais no site de elmundo.es clicando aqui Turiasaurius riodevensis


quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Bolhas de ar veiculam odores

Mamíferos podem cheirar debaixo de água

Segundo um estudo publicado esta quinta-feira pela revista 'Nature', alguns mamíferos têm a capacidade de cheirar debaixo de água, detectando alimentos depositados no fundo dos rios ou lagos, devido à produção de bolhas de ar.
A descoberta deste alcance olfactivo foi feita pelo professor Kenneth Catania, da Universidade de Vanderbilt de Nashville, nos EUA, ao estudar duas espécies semi-aquáticas, a toupeira de nariz-estrelado e o musaranho aquático. Anteriormente a esta descoberta, pensava-se que o olfacto dos mamíferos se perdia na água. Porém, o estudo agora publicado mostra que pelo menos aqueles dois mamíferos conseguem gerar bolhas de ar que transportam os cheiros no meio subaquático, identificando objectos depositados no fundo de um tanque, como lombrigas e peixes pequenos.Com recurso a uma câmara de vídeo de alta velocidade, o investigador constatou que a toupeira emitia bolhas pelo nariz que tocavam no objecto e voltavam a ser inaladas pelo animal. “Foi uma surpresa total, porque se julgava que os mamíferos não tinham sentido de olfacto debaixo de água”, afirmou o autor do estudo.
Leia a notícia da Nature aqui.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Ainda tem dúvidas sobre que oferecer este Natal?



A União Zoófila deseja um Feliz Natal de 2006 para todos, em especial para os seus sócios, padrinhos de animais ao nosso cuidado e para aqueles que deram o seu contributo para suportar a nossa ajuda aos animais abandonados.


Se está ainda na azáfama das últimas compras de natal e não sabe o que dar a esta ou aquela pessoa porque não oferecer-lhes um apadrinhamento de um nosso cão ou gato?

É algo não material mas com muito valor pelo menos para nós e para o animal escolhido.

Receberá um diploma simbólico com a fotografia do nosso animal que poderá imprimir e emoldurar para oferta.


Ou então....seja mais generoso e se tem possibilidades, um lar quentinho e muito amor para dar ADOPTE um animal. Ele agradece!



terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Votos do "Ao Alcance da Vida"

O blogue
"Ao Alcance da Vida"
deseja aos colaboradores
e a todos os seus amigos um
Feliz Natal!

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Workshop "Habitats Dulceaquícolas"

27 de Janeiro de 2007
Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire
Quercus - Neste workshop pretende-se dar a conhecer três grandes grupos de habitats dulceaquícolas: habitats de águas paradas, habitats de água corrente e florestas higrófilas. A formação teórica incidirá na identificação, caracterização dos habitats, assim como na sua distribuição em Portugal.

Tendo como base esses conhecimentos, na parte prática, serão identificados os habitats presentes, o seu grau de conservação e as principais ameaças a que estão sujeitos. Durante as saídas de campo será feito um percurso visitando vários sistemas dulceaquícolas em que se procederá à identificação de espécies florísticas e comunidades vegetais.A Directiva 92/43/CEE propôs uma medida comum para a conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens para todos os países da comunidade europeia. Portugal transpôs esta directiva para a lei portuguesa através do Decreto-Lei número 226/97.
Dentro dos habitats naturais estão contemplados os meios húmidos dulceaquícolas que representam sistemas de grande valor ecológico do ponto de vista da sua diversidade, estrutura e função.
Saiba mais clicando aqui.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Contagem de aves no Natal e Ano Novo!


A SPEA vai realizar a sexta edição da campanha de contagens de aves denominada “CANAN - Contagens de Aves no Natal e no Ano Novo”. O objectivo principal deste projecto é o seguimento das tendências populacionais das espécies de aves invernantes nos campos agrícolas de Portugal. Usando uma metodologia simples, irá aproveitar-se os passeios no campo que muitos observadores de aves realizam durante o período do Natal e do Ano Novo, para recolher dados importantes sobre a abundância invernal de algumas aves comuns em várias zonas do país. O período de censo será de 15 de Dezembro de 2006 a 31 de Janeiro de 2007.

Apela-se a todos os observadores de aves para que se ofereçam como voluntários nesta iniciativa tão importante.


Solicite as instruções de contagem e a ficha de registo na SPEA:
Projecto CANAN – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves,
Avenida da Liberdade, 105, 2º Esq., 1250-140 Lisboa,
Telefone: 21 322 0430; Fax: 21 322 0439


Poderá obter mais informação sobre as edições anteriores das CANAN em www.spea.pt/index.php?op=outros_a.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Comportamento.. Para refelctir

Estava eu a navegar pela internet quando me deparei com o seguinte texto:

"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de agua fria nos que estavam no chao. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentaçao das bananas. Entao, os cientistas substituiram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo nao subia mais a escada. Um segundo foi substituido, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o ultimo dos veteranos foi substituido. Os cientistas ficaram, entao, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar ahs bananas.

Se fosse possivel perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: ”Nao sei, as coisas sempre foram assim por aqui..." "


Eh estupidamente interssante constatar que de facto as coisas funcionam assim: a forma como as pessoas no geral (uns mais que outros felizmente) se deixam influenciar por habitos e ideologias sociais sem os questionarem e analisarem racionalmente. Embora os comportamentos adquiridos socialmente sejam extremamente uteis na adaptaçao de dadas especies, eh de lamentar, particularmente na especie humana, esta incapacidade de questionar esses comportamentos a curto prazo, o que acaba por se tornar "patogenico" dando origem a preconceitos e esteriotipos. Estes por sua vez atrasam a evoluçao de uma especie na medida em que a fragmentam e provocam gastos de energia e tempo completamente desnecessarios, tempo e energia estes que nao sao usados para um incremento na produtividade.
Um exemplo muito simples para que nao esta apanhar nada do que estou a dizer:
O dinheiro e o tempo que se gastam em lutas contra o racismo, homofobia, etc podiam estar a ser usados para investigaxao cientifica de forma a melhorar a qualidade de vida da nossa especie. Assim, gastam-se recursos e "vidas" em algo que eh necessario reparar mas que, se a especie fosse inteligente o suficiente, nunca teriam existido. Desta forma podemos verificar que, como especie, ainda nao somos tao inteligentes como julgamos e temos um potencial muito maior do que o que estamos neste momento a usar (o que nao eh propriamente novidade).

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006


Ainda existe! Bradam observadores experientes, confiando nos sete avistamentos convincentes de pica-paus-de-bico-de-marfim registados desde 2004. Mesmo com novos relatos, os cépticos duvidam que a lendária ave tenha escapado à extinção em 1944, ano do último avistamento confirmado nos EUA.

"Posso testemunhar que às 7h30 da manhã do dia 16 de Março de 2006 não havia nenhum pica-pau-de-bico-de-marfim a 34°6’48’’ de latitude e 91°7’43’’ de longitude, nas profundezas dos bosques do Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Rio Branco, no Arkansas. O leitor talvez pense que esta é uma observação simples e fácil de compreender, mas poderá enganar-se. Tudo o que diga respeito a esta ave, mesmo a mais simples declaração, gera equívocos e discussões nos Estados Unidos. Fiz parte de um grupo de 50 pessoas envolvidas numa “batida de saturação” a uma área onde biólogos do Laboratório de Ornitologia de Cornell (CLO) pensavam poder existir um pica-pau-de-bico-de-marfim. Permaneci calmamente sentado sobre um tronco de árvore, de binóculo e máquina fotográfica pronta a disparar, ouvindo os chilreios das aves. Sabia que muitos acreditavam que aquele era um esforço fútil e, talvez, disparatado. E que a razão pela qual nem eu, nem ninguém, poderia avistar um pica-pau-de-bico-de-marfim era dramaticamente simples: o último destes animais terá tido uma morte solitária, há várias décadas, deixando atrás de si apenas os espécimes tristes e ressequidos que repousam nas morgues ornitológicas dos tabuleiros dos museus. Os devotos desta ave oferecem outra explicação: para eles, ela é uma criatura tão tímida como o Bambi, tão silenciosa como um monge, tão ansiosa por evitar fotógrafos como um indivíduo inserido num programa de protecção de testemunhas e tão invisível aos sentidos humanos como um caça furtivo ao radar. Resumindo: tenho a convicção forte de que, no momento e no local acima referidos, não se encontrava presente qualquer pica-pau-de-bico-de-marfim. Mas talvez esteja errado."


Leia o artigo completo na revista National Geographic

domingo, 10 de dezembro de 2006

Documentário


No próximo dia 17 de Dezembro, no National Geographic Channel vai ser transmitido pelas 20h (repete dia 24 de dezembro às 14h) um documentário intitulado "In the Womb: Animals".

A National Geographic decidiu filmar gestações inteiras, desde a concepção até ao nascimento de um elefante, um cão e um golfinho, com as últimas tecnologias ultrasom e imagens em três e quatro dimensões geradas por um computador; mostra ainda o interior do útero destes animais para mostrar em primeiro plano as mudanças e sensações experimentadas pelos fetos destes mamíferos.

















Estudo

Derrame do «Prestige» provocou alterações hormonais e genéticas

Segundo o site do jornal espanhol ABC, o fuelóleo derramado pelo «Prestige» há quatro anos na Galiza, num total de 77.000 toneladas, provocou alterações hormonais e genéticas nas equipas que ajudaram a conter a catástrofe.


Tudo aconteceu à quatro anos. O «Prestige» foi ao fundo com mais de 77.000 toneladas de fuelóleo. Esse 19 de novembro passará a fazer parte da historia trágica da Galiza, mas também originou a maior onda de solidaridade que se recorda. Nunca houve tantos voluntários (327.476) e tão pouco rigor sanitário.

Foi dado agora a conhecer um primeiro trabalho de investigação que corrobora as deficiências na saúde pública que se cometeram na gestão da catástrofe. O estudo foi publicado na revista científica «Enviroment International», e procurou determinar as repercussões sobre o material genético dos voluntários e limpadores, já que o óleo que transportava o «Prestige» continha numerosas substâncias mutagénicas e cancerigenas.


Os investigadores constataram através de testes laboratoriais que todos os voluntários expostos ao combustível, num total de 327.476, sofreram alterações genéticas e hormonais. Todavia, os danos podem ser reparados pelo organismo, sobretudo porque a maioria dos voluntários envolvidos nas operações são jovens e estiveram pouco tempo em contacto com os materiais perigosos. Pior cenário antevê-se para aqueles que trabalharam durante três a quatro meses na limpeza do combustível, uma vez que as alterações genéticas e hormonais são mais acentuadas e, por conseguinte, menos difíceis de reparar pelo organismo, conclui o estudo.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Para quem tinha curiosidade e não conseguiu comprar...

No mês passado, na revista National Geographic chamou bastante a atenção a imagem de capa. Se não teve oportunidade de ler esse artigo, o Ao alcance da Vida dá-lhe agora um pequeno cheirinho sobre A Menina de Dikika.


" Viveu há cerca de 3,3 milhões de anos no território que é hoje a Etiópia. Os restos minúsculos dos seus ossos fossilizados fornecem pistas valiosas sobre uma fase decisiva da evolução dos hominídeos. De certa forma, a menina de Dikika reflecte as origens da infância da nossa espécie.
(...) É um dos melhores fósseis da sua espécie, o Australopithecus afarensis. Pertence à mesma espécie do fóssil popularmente conhecido por Lucy, uma fêmea adulta com 3,2 milhões de anos encontrada em 1974. Ao contrário de Lucy, a bebé possui os dedos da mão, um pé e o tronco completo. “Mas a diferença mais impressionante é o facto de este bebé ter rosto”, conta Zeresenay. É possível que este pequeno conjunto de ossos testemunhe um acontecimento fundamental na evolução dos hominídeos, nome pelo qual se denominam os seres humanos e seus antepassados: o início da nossa longa infância, fase durante a qual os nossos cérebros se desenvolveram. “Além de se encontrar quase completo, este esqueleto esclarece a forma como esta espécie viveu e cresceu”, diz Bill Kimbel, especialista em A. afarensis e membro da equipa de investigação. O bebé mais velho do mundo, que morreu ainda em idade de amamentação, viveu a sua curta existência numa região chamada Dikika. Localizada na margem do serpenteante rio Awash, Dikika localiza-se mesmo em frente de Hadar, o sítio arqueológico da região etíope do vale do Rifte onde Lucy e os fósseis de muitos outros hominídeos foram encontrados. A região é atormentada por calor extremo, cheias repentinas, malária e tiroteios ocasionais entre grupos étnicos rivais, para não mencionar leões, hienas e outros visitantes nocturnos indesejados. É dos locais mais difíceis à superfície da Terra para procurar fósseis humanos. Mas é um dos mais profícuos."

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Bolsa do Voluntariado

A Bolsa do Voluntariado é um novo site que serve de ponto de encontro entre a procura e oferta de trabalho voluntário, permitindo articular a necessidade de trabalho voluntário por área com a disponibilidade para o prestar por parte de pessoas e entidades numa óptica dinâmica.

Promover e fortalecer o voluntariado em Portugal é o objectivo último da Bolsa do Voluntariado.

Trata-se de uma ferramenta de gestão e desenvolvimento on line em tempo real que aproveita a disponibilidade de voluntários qualificados e permite uma capacitação das organizações de todos os sectores.

Queres inscrever-te?!

· Vai a www.bolsadovoluntariado.pt
· Escolhe Organizações/inscreve-te
· Preenche os dados solicitados e envia

Uma nova maneira de procurar voluntários especializados, produtos ou serviços!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Afinal: É AMANHÃ!!!!

Amanhã, quarta-feira dia 6 de Dezembro de 2006, é a data prevista para o lançamento de um novo boletim mensal (vai sair na 1ª quarta-feira de cada mês) que visa divulgar a Biologia em todas as suas vertentes. O número zero deste informativo será gratuito, sendo nos meses seguintes passado a ser vendido pela quantia simbólica de 0,50 euros.

O "BioLogos", assim se chama, é fruto de um projecto desenvolvido por estudantes do curso de Biologia na Universidade Lusófona em Lisboa e pretende colmatar a lacuna que se sente a nível de divulgação científica no nosso país.


Para quem não tiver a sorte de que um Boletim BioLogos lhe vá parar às mãos e quiser conhece-lo, pode enviar para o "Ao Alcance da Vida" o seu contacto de e-mail que lhe disponilizaremos todas as informações de como obter o boletim.


À equipa do BioLogos, o "Ao Alcance da Vida" deseja o maior sucesso e que este seja o primeiro de muitas edições que se seguirão mês após mês.