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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Notícia

Cientistas identificam gene canhoto
Os mesmos investigadores acreditam que este gene tem a capacidade de fazer aumentar as probabilidades de desenvolvimento de doenças mentais, incluindo a esquizofrenia.De acordo com o estudo, o gene LRRTM1 terá um papel fundamental no controlo de partes do cérebro que desenvolvem funções específicas, como a fala e a emoção. O cérebro trabalha de forma assimétrica: nos destros o lado esquerdo controla a fala e o lado direito cuida das emoções; enquanto nos canhotos verifica-se, com frequência, exactamente o oposto. Os investigadores britânicos acreditam que o gene é o responsável.O líder desta pesquisa, Clyde Francks, explica que o estudo ainda terá de comprovar a acção do gene no cérebro. “Esperamos que o estudo nos ajude a entender o desenvolvimento assimétrico”, afirmou, acrescentando: “A assimetria é uma característica fundamental do cérebro humano que é rompida em muitas situações psiquiátricas.”
(Notícia in Correio da Manhã)

Notícia



Peixe-zebra pode vir a tratar cegueira

Os peixes-zebra possuem uma rara capacidade para regenerar as suas retinas quando estão danificadas. Ao estudar esta característica, uma equipa de cientistas do Reino Unido acredita agora que poderá vir a desenvolver tratamentos experimentais para tratar a cegueira dentro de cinco anos.
Os investigadores afirmam que conseguiram fazer crescer, em laboratório, células que se encontram tanto nos olhos dos peixes como nos dos mamíferos e que podem ser aplicadas para regenerar a retina.
As denominadas células “Müller” foram também analisadas em olhos de pessoas, dos 18 aos 91 anos. Neste caso, os cientistas descobriram que este tipo de células se consegue desenvolver noutras células que se encontram na retina.
Os investigadores já fizeram transplantes em ratos, que se vieram a revelar muito positivos, o que os leva a acreditar que o mesmo poderá vir a ser feito em humanos, para tratar doênças oftálmicas, como o glaucoma, cegueira derivada da diabetes, etc..
Astrid Limb, responsável pelo estudo realizado pelo Instituto Oftalmológico da University College London, diz que no futuro «poderemos ter bancos de células destas para a população em geral, tal como acontece hoje com os bancos para transfusões de sangue».
A ajuda dos peixes-zebra dever-se-à ao facto de estes animais possuirem muitas destas células, que são raras em mamíferos.


(notícia sapo)