BBC destaca risco em Portugal
Vida selvagem destruída
Mais de metade das espécies selvagens que vivem em Portugal estão ameaçadas de extinção. O desenvolvimento intensivo, ao longo das últimas décadas, possível graças aos fundos provenientes da União Europeia, é parte do problema, noticiou ontem o canal de informação britânico BBC.
O Instituto de Conservação da Natureza revelou que metade das espécies nacionais estão ameaçadas e, segundo Eduardo Gonçalves, do World Wildlife Foundation, os fundos comunitários são responsáveis pela situação. “Todo esse dinheiro foi canalizado para a construção de auto-estradas e barragens, mas as coisas não foram planeadas com todos os cuidados.”
Mais de metade das espécies selvagens que vivem em Portugal estão ameaçadas de extinção. O desenvolvimento intensivo, ao longo das últimas décadas, possível graças aos fundos provenientes da União Europeia, é parte do problema, noticiou ontem o canal de informação britânico BBC.
O Instituto de Conservação da Natureza revelou que metade das espécies nacionais estão ameaçadas e, segundo Eduardo Gonçalves, do World Wildlife Foundation, os fundos comunitários são responsáveis pela situação. “Todo esse dinheiro foi canalizado para a construção de auto-estradas e barragens, mas as coisas não foram planeadas com todos os cuidados.”
Na mira das críticas do ecologista estão também as opções turísticas tomadas no Algarve e o abandono dos campos, realidade que promove os incêndios.
O lince ibérico, uma das espécies mais ameaçadas do Planeta, deixou, de ser visto em Portugal desde há seis anos, revelou o grupo SOS Lince. Por sua vez, Marcial Felgueiras, director da associação A Rocha, indica que várias espécies de borboletas deixaram nestas duas décadas de ser vistas.
A política de construção é, no entanto, para continuar. Daniel Queiroz, vice-presidente do Turismo do Algarve referiu que “o Algarve tem espaço para mais projectos. Estes são em áreas com animais, mas nós respeitamos a vida selvagem e vamos manter a sua protecção”. Cada habitante em Portugal polui mais que um alemão ou japonês.
(notícia in Correio da Manhã)
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