Testes em Humanos?!
Até que ponto, é justificável que para se testar um medicamento se possam por em causa vidas humanas?! Ou será este o único meio de testar a capacidade de um medicamento? Arriscando nuns para salvar outros?...
Leia a seguinte notícia do jornal Expresso:
"Oito mortos em teste clínico da Bayer
O medicamento foi indicado para a insuficiência cardíaca, mas nunca chegou ao mercado. Entre as vítimas está um português.
A Bayer testou um medicamento para o coração e oito pessoas morreram. Um dos doentes era português.
As mortes são referidas num documento do laboratório sobre o ensaio clínico que faz parte de um julgamento que está a decorrer no Tribunal de Oeiras. O processo opõe o antigo delegado de propaganda médica Alfredo Pequito ao laboratório, que o acusa de difamação, e foi mandado juntar após requerimento da defesa.
O jornal EXPRESSO teve acesso ao relatório e na primeira resposta a Bayer só admitiu duas mortes. Mas horas depois reconheceu a existência das oito vítimas, embora não as relacione com o ensaio.
Os testes com ecadotril foram suspensos e o medicamento nunca chegou ao mercado.
A experiência tem dez anos e incluiu 279 voluntários com insuficiência cardíaca grave em Portugal, Suécia, Noruega, Israel e Reino Unido. Nos hospitais de Santa Maria e de Santa Cruz foram seleccionados 11 doentes mas os médicos não se lembram do caso.
Na posse do tribunal estão ainda documentos que provam terem existido outras falhas. Nomeadamente, foram confundidos o grupo que tomava placebos com o que estava a receber tratamento e a Bayer reconheceu tratar-se de um erro com "implicações ao nível da avaliação de segurança"."
O medicamento foi indicado para a insuficiência cardíaca, mas nunca chegou ao mercado. Entre as vítimas está um português.
A Bayer testou um medicamento para o coração e oito pessoas morreram. Um dos doentes era português.
As mortes são referidas num documento do laboratório sobre o ensaio clínico que faz parte de um julgamento que está a decorrer no Tribunal de Oeiras. O processo opõe o antigo delegado de propaganda médica Alfredo Pequito ao laboratório, que o acusa de difamação, e foi mandado juntar após requerimento da defesa.
O jornal EXPRESSO teve acesso ao relatório e na primeira resposta a Bayer só admitiu duas mortes. Mas horas depois reconheceu a existência das oito vítimas, embora não as relacione com o ensaio.
Os testes com ecadotril foram suspensos e o medicamento nunca chegou ao mercado.
A experiência tem dez anos e incluiu 279 voluntários com insuficiência cardíaca grave em Portugal, Suécia, Noruega, Israel e Reino Unido. Nos hospitais de Santa Maria e de Santa Cruz foram seleccionados 11 doentes mas os médicos não se lembram do caso.
Na posse do tribunal estão ainda documentos que provam terem existido outras falhas. Nomeadamente, foram confundidos o grupo que tomava placebos com o que estava a receber tratamento e a Bayer reconheceu tratar-se de um erro com "implicações ao nível da avaliação de segurança"."
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